Autor: Tatiana
Testoni Coelho
|
||
Resumo
O presente artigo foi elaborado a partir de uma
pesquisa bibliográfica, tendo como objetivo discutir o uso da calculadora em
sala de aula. Partiu-se de um resgate histórico dos instrumentos criados para
facilitar o trabalho do homem frente aos cálculos até o surgimento da
calculadora como ferramenta acessível e presente no cotidiano das pessoas. Em
seguida, levantou-se a relação entre calculadora e escola, apontando a visão
do professor frente ao uso desta tecnologia. Para responder a questão
norteadora: como utilizar a calculadora para que ela seja um instrumento de
aprendizado em sala de aula, buscou-se levantar os aspectos favoráveis ao seu
uso, bem como o que ela pode proporcionar. Num outro momento, foram apontados
os obstáculos a serem superados, pois se constatou que a calculadora em sala
de aula, se utilizada através de atividades orientadas e bem planejadas, será
instrumento importante na aprendizagem matemática.
Palavras-chave: Calculadora,
matemática, tecnologia.
1.
Controvérsia em sala de aula
O presente artigo trata sobre o polêmico uso da
calculadora em sala de aula: será que ela pode ser instrumento de
aprendizado?
A calculadora é uma tecnologia ao alcance de
todos. É uma ferramenta que agiliza a operação de cálculos matemáticos, tanto
na escola, quanto no dia a dia das pessoas, tornando-se essencial em diversas
profissões.
Muitas vezes, professores e pais, veem a calculadora
como instrumento prejudicial ao aprendizado das crianças, capaz de fazer com
que elas não desenvolvam agilidade no seu raciocínio mental ou percam o
mesmo. Por isso, esta pesquisa tem fundamental importância na desmitificação
do uso da calculadora em sala de aula.
O tema foi escolhido para que se possa aprofundar
a questão e surgiu após ouvir a angústia de certos pais e professores perante
o uso da calculadora, com o intuito de esclarecer os benefícios do trabalho
com este instrumento, percebendo o quão rico ele pode ser.
2. Um Instrumento em debate
2.1 A
Calculadora na história
Ano de 2008. Escola, sala de aula como outra
qualquer. Sexto ano do Ensino Fundamental. Professor de matemática entra em
sala, inicia sua aula. Um aluno acusa outro de fazer operações com a
calculadora. O que fazer com o criminoso?
O uso da calculadora em sala de aula é motivo
para discordâncias entre professores de matemática. No entanto, é
consentimento de todos que este instrumento faça parte do dia a dia das
pessoas fora do âmbito escolar.
A história da calculadora iniciou-se há muito
tempo, pois os homens sempre procuraram criar formas de facilitar a contagem.
Segundo Santos (1977), pode-se exemplificar isto com o surgimento do ábaco.
Historiadores afirmam que ele surgiu na Babilônia, por volta do século XVIII
a.C.
Além do ábaco, outros instrumentos facilitaram a
vida de nossos antepassados, tais como: a Régua de Cálculo (inventada
após Napier ter introduzido os logaritmos no século XVI); a Pascaline
(inventada por Pascal em 1643); a Máquina de Calcular, de Leibnitz, (que
apareceu em 1694); a Máquina de Diferenças, de Babbage, (projetada por volta
de 1830); o Tabulador, de Hollerith (confeccionado para o Censo Americano de
1890); e o Analisador Diferencial, de Bush (construído em 1929, sendo o
antecessor do moderno Computador Analógico) (SANTOS, 1977).
Na década de 50, vendiam-se ábacos, réguas de
cálculo, calculadoras mecânicas e eletromecânicas com impressão dos
resultados, até computadores digitais e analógicos. Com o passar do tempo, as
evoluções tecnológicas modernizaram as máquinas de calcular (SANTOS, 1977).
As calculadoras de mesa apareceram na década de
60. A indústria sempre se preocupou em minimizar o tamanho, expandindo suas
funções, de forma que as minicalculadoras apareceram na década de 70. No
entanto, seu custo era muito alto.
A partir dos anos 80, surgiram diversos modelos
de calculadoras de mesa e de bolso, assim como diferentes computadores. As
calculadoras foram sendo aperfeiçoadas e diminuíram de preço e de tamanho,
podendo, hoje, serem adquiridas por uns poucos reais. Consequentemente, a
população em geral passou a ter acesso a este tipo de equipamento, o qual
acaba auxiliando nas tarefas particulares e profissionais.
No mundo de hoje, no comércio, nas indústrias e
nos escritórios, o cálculo com lápis e papel é coisa do passado, já que isto
consumia um tempo precioso e oferecia grande risco de provocar erros.
2.2 A escola
e a calculadora
A escola ainda está distante das tecnologias
existentes. Muitos alunos não têm acesso a elas atualmente e na escola não
há, muitas vezes, espaço para o uso de tais instrumentos.
A instituição escolar deve estar em contato com o
meio em que está inserida, e não persistir em ignorar a existência destes
artefatos culturais. É necessário que a tecnologia seja inserida ao currículo
escolar e, para isto, este precisa sofrer alterações.
A calculadora faz parte da realidade de muitos,
sendo aliada em situações cotidianas que envolvam grandes números ou
operações complexas.
Calcular as despesas do mês de uma família, a
multa do pagamento em atraso de uma conta ou o resultado exato de uma
operação que apresente muitas casas decimais são situações que, normalmente
podem ser resolvidas com a calculadora. Assim, a escola também deve se
responsabilizar por levar o aluno à familiarização e à exploração desse
recurso tecnológico, tão presente na sociedade moderna. (FANIZZI, 2008, p.2)
Pucci (2008) afirma: "O problema mais sério
aqui é, creio eu, fingir que a calculadora não foi inventada." Se a
escola não introduz a calculadora, como os alunos poderão fazer uso adequado
dela? Quem seria o responsável em ensinar o aluno a utilizar esta máquina,
senão o professor em sala de aula?
Muitas pessoas fazem uso simples da calculadora
nas suas tarefas por desconhecerem a totalidade das funções que ela possui.
Não há um aprendizado concreto para que se possa usá-la em todas as suas
possibilidades, nem mesmo há conhecimento da serventia de todos os botões
existentes em uma calculadora simples.
2.2.1 O
professor
Mas, e o professor? Como ele vê o uso da calculadora?
A escola (digo, o professor de Matemática, principalmente) enxerga a
calculadora como um objeto impuro, pornográfico, a ponto de bani-la da sua
sala de aula. Ainda acredita, desmerecendo o valor da própria disciplina que
ensina, que matemática é "aprender a fazer contas". Assim, vê a
calculadora da mesma maneira que vê a "cola" que um aluno faz de
fórmulas de Física ou Química para consultar em dia de prova. (PUCCI, 2008,
p.1)
Muitos professores se colocam contra o uso da calculadora em sala de
aula, embora, os mesmos a utilizem em sua vida particular. Alguns dos
argumentos mais utilizados serão analisados abaixo.
Há professores que proíbem o uso da calculadora pelo fato de ela ser
proibida nos exames de vestibular. Pucci (2008) deduz então, que se proíba
também nas escolas, o uso do atlas, do dicionário, do compasso, do
transferidor, dos jogos, dos livros didáticos e dos computadores, pois estes
também não podem ser consultados num vestibular.
Outro argumento forte é de que a calculadora possa afetar a memória e
mesmo a capacidade de raciocinar bem, embora não existam pesquisas que apoiem
essa visão, como afirma D´Ambrósio (2008).
Há ainda aqueles que defendem a opinião de que a calculadora torna o
aluno dependente. No entanto, a quem cabe a decisão de qual operação
utilizar?
Segundo Smole, Ishihara e Chica (2008), pode-se "notar que tais
argumentos fundamentam-se na preocupação e defesa do cálculo como componente
essencial do ensino e aprendizagem da matemática [...]". Muitos
professores colocam as chamadas contas num patamar acima.
A rejeição que os professores de matemática têm em relação ao uso da
calculadora, pode ser justificada pelo seguinte motivo, conforme afirma Borba
(1994, apud SCHIFFL, 2006, p.81), "quem foi educado na mídia do lápis e
do papel, e tem esta mídia tão impregnada na sua formação, [...], não
consegue conviver com outra mídia de maneira diferente".
É difícil conceber o uso positivo da calculadora, quando não se teve
esta prática em sua formação. Como alunos do Ensino Fundamental e Médio, os
professores de matemática, despenderam grande tempo no cálculo das operações,
principalmente numa época em que aprender matemática era aprender a fazer
contas. Como graduandos, não tiveram, muitas vezes, oportunidade de discutir
o seu uso e aprender práticas de introdução da calculadora no processo
ensino-aprendizagem.
A geração "arme e efetue", fez contas e mais contas e mesmo
assim utiliza a calculadora para fazer o orçamento do mês. Tornou-se
dependente da mesma porque não foi habilitada a realizar o cálculo mental.
"Se calcular trouxesse algum ganho de inteligência, os computadores seriam
grandes gênios", disse o matemático e educador americano, Thomas O'
Brien, à Mariz, em artigo para Nova Escola (2000), e completou: "o
grande talento das pessoas é pensar".
Assim sendo, torna-se necessário investir na capacitação dos
professores, promovendo sua formação continuada. "Deveria ser promovido
o desenvolvimento de estudos e programas que auxiliassem o professor a
introduzir tal recurso no cotidiano escolar. Tais programas teriam como
objetivo usar a calculadora para contribuir [...]" (SCHIFFL, 2006,
p.21).
2.3
Instrumento favorável à aprendizagem da matemática
"A história nos ensina que só pode haver progresso científico,
tecnológico e social se a sociedade incorporar, no seu cotidiano, todos os
meios tecnológicos disponíveis", afirma D´Ambrósio (2008). Assim,
continuar operando com lápis e papel, não se justifica.
A calculadora deve ser utilizada sempre que o cálculo for um passo do
trabalho e não a atividade principal. Ela é mais um instrumento para promover
a aprendizagem.
Proibir a utilização da calculadora não é saída para o seu mau uso, já
que os alunos acabam utilizando em casa e até mesmo na escola,
disfarçadamente, ou em outras disciplinas. Schiffl (2006, p.14) argumenta:
[...] passei a acreditar que não se pode simplesmente ignorar a
existência da calculadora, posto que os alunos acabam utilizando-a, e de
maneira incorreta. Penso ainda que os professores de Matemática devem buscar
meios de inseri-la no cotidiano escolar, sem que isso comprometa o
desenvolvimento do raciocínio matemático.
Muitos são os benefícios que a utilização da calculadora em sala de
aula pode trazer e os motivos para se fazer uso dela.
Primeiramente sabe-se que a calculadora é um recurso tecnológico de
fácil aquisição e manuseio, sendo acessível a todos os alunos das diferentes
escolas. Aprendendo a operar este instrumento, terão mais facilidade para
manejar outros instrumentos, como: calculadoras gráficas, computadores,
caixas eletrônicos.
Ela libera tempo e energia gastos em operações repetitivas. Assim, o
aluno livra-se dos cansativos cálculos e pode utilizar o seu tempo para outros
fins. Facilitando as operações, reduz-se o cálculo escrito e mecanizado,
havendo maior oportunidade para o aluno dedicar-se à situação-problema
que está resolvendo.
Esta ferramenta auxilia o aluno no treino do cálculo mental e, de
acordo com os PCNs, com o uso deste instrumento, o aluno pode efetuar
rapidamente as contas, bem como refazê-las. Além disso, é muito útil para
conferências de resultados, produzidos mental ou manualmente, servindo como
ferramenta de autoavaliação.
A calculadora permite resolver problemas reais, em que a maioria dos
números não são exatos. São problemas do dia a dia, que acabam servindo de
motivação por fazerem parte do mundo do aluno. Também permite dar atenção ao
significado dos dados e à situação descrita no problema, já que, a medida que
se avança nas séries, os problemas tornam-se mais complexos e exigem maior
tempo para pensar.
Além disso, estimula processos de estimativa e cálculo mental, fazendo
com que o aluno aperfeiçoe suas estratégias, concentrando-se melhor nas relações
entre os dados, nas condições e nas variáveis dos problemas, enfocando-se no
raciocínio. Se os alunos não conseguem fazer estimativas, o uso da
calculadora torna-se inútil.
A calculadora é importante no desenvolvimento do sentido de número, já que isto vai além de fazer contas; é construir uma rede de ideias, esquemas e operações conceituais. Investigar propriedades, verificar possibilidades de manipulação, tomar decisões em contextos variados, desenvolvendo uma atitude de pesquisa e investigação nas aulas de matemática. (SMOLE, et al, 2008). Auxilia na percepção de regularidades e na elaboração de conceitos.
"A utilização da calculadora humaniza e atualiza nossas aulas e
permite aos alunos ganharem mais confiança para trabalhar com problemas e
buscar novas experiências de aprendizagem." (ibidem, 2008)
A dependência só acontecerá se não houver o aprendizado. Manipulando-a
corretamente em sala de aula, explorando suas possibilidades, através de um
uso problematizado, refletido e crítico, onde analise os passos obtidos
através da calculadora, registrando as etapas do desenvolvimento de suas
estratégias para que possa fazer as alterações adequadas em seus
procedimentos a fim de solucionar os problemas propostos, os alunos a
utilizarão sem se tornarem dependentes.
"Ao utilizá-la, quem toma a decisão sobre as operações a serem
realizadas é o aluno e a calculadora apenas fará a parte técnica, jamais
substituindo o cérebro humano", afirma Girotto (2008, p.3).
Nem sempre o uso da calculadora será o melhor caminho na execução de um
procedimento, para tanto, o trabalho com este instrumento deve levar o aluno
à reflexão, sendo capaz de identificar os momentos de usá-la e como fazê-la,
decidindo quais cálculos são apropriados para serem realizados com este
instrumento. Utilizá-la não implica em abandonar lápis e papel, ao contrário,
torna-se fundamental o registro, o cálculo mental e a memorização da tabuada.
Os Parâmetros Curriculares Nacionais colocam como objetivo, desde o
primeiro ciclo, a reflexão da grandeza numérica, utilizando a calculadora
como instrumento para produzir e analisar escritas.
Se estamos preparando nossos alunos para a vida, para que ele seja
introduzido no mercado de trabalho, é primordial que ele saiba utilizar a
calculadora e que a escola a empregue de forma prática e eficaz.
2.4
Obstáculos a serem superados
Ainda percebemos uma postura tradicional adotada por muitas escolas.
Falta segurança para o professor desafiar e tentar superar conceitos rígidos,
sendo flexível e permitindo que o aluno opere a máquina, tendo-se em vista as
vantagens discutidas aqui.
O uso de um método para o ensino do cálculo mental auxiliaria no
desenvolvimento do raciocínio matemático, que, aliado ao uso da calculadora,
permitiria a liberdade de uso da mesma.
Torna-se necessário o preparo do docente para que ele possa auxiliar
seus alunos no que for possível. Muitos professores ignoram seu manuseio e as
funções para além daquilo que utilizarão em sala de aula e não poderão
orientar o trabalho. Para isso, segundo Schiffl (2006), é imprescindível que
o uso da calculadora seja familiar ao professor, para que possa utilizá-la à
vontade em sala de aula.
Apto a empregá-la, cabe ao professor orientar seus alunos para que não
façam uso indevido deste instrumento, salientando a importância do raciocínio
rápido.
Ao invés de proibir é preciso incluí-la. É papel da escola ensinar o
aluno a usá-la com sensatez. Para isto, o professor deve planejar as
atividades cuidadosamente, delinear os objetivos para que possa alcançá-los,
não centrando a aula no seu uso, mas utilizando-a como um auxílio, dando
ênfase à compreensão, ao desenvolvimento de diferentes formas de raciocínio e
à resolução de problemas.
3.
Considerações finais
Indagar sobre a possibilidade de uso da calculadora como recurso de
aprendizado é desafiador, já que muitos pais e professores não a veem como
tal.
Os estudos efetuados mostraram que o trabalho realizado com a
calculadora é enriquecedor, transformando a sala de aula num espaço de buscas
e descobertas, tendo o instrumento como aliado em muitas tarefas.
Orientar o aluno para o seu uso é permitir-lhe o domínio de uma
tecnologia acessível a todos, presente no cotidiano, inserindo-o no mercado
de trabalho. Fica evidente que há restrições, não cabendo o seu uso em todas
as atividades realizadas.
O papel do professor tem um valor fundamental, uma vez que lhe cabe
planejar atividades, coordenando e conduzindo a aula para a promoção de uma
aprendizagem significativa.
Mesmo sendo um desafio para muitos professores e escolas, a inserção
deste recurso tecnológico na Educação Matemática significa o acompanhamento
de uma evolução e não pode ausentar-se deste espaço, que é, ainda hoje,
considerado o berço do conhecimento - e talvez a única oportunidade para
muitos de mudar a sua história.
REFERÊNCIAS
BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Parâmetros Curriculares
Nacionais: Matemática. Brasília, SEF,1997.
D´AMBROSIO, Ubiratan. O uso da calculadora. Disponível em: <www.ima.mat.br/ubi/pdf/uda_006.pdf>.
Acesso em: 05 mar. 2008.
FANIZZI, Sueli. A calculadora como ferramenta de ampliação dos recursos
de cálculo. Disponível em: <www.sbempaulista.org.br/epem/anais/Comunicacoes_
Orais%5Cco0001.doc>. Acesso em: 05 mar. 2008.
GIROTTO, Márcia Ballestro. Calculadora: um artefato cultural e uma
ferramenta no estudo e compreensão de questões sociais. Disponível em: <http://ccet.ucs.br/eventos/outros/egem/cientificos/cc23.pdf.>
Acesso em: 02 jun. 2008.
MARIZ, Maria de la Luz. Abaixo a matemática do papagaio. Nova Escola,
São Paulo: Abril, v. 134, ago. 2000. Disponível em: <http://revistaescola.abril.com.br/
edicoes/0134/aberto/mt_248545.shtml.> Acesso em: 16 jul. 2008.
PUCCI, Luís Fábio Simões. Educação politicamente incorreta. Disponível
em: <www.geocities.com/instgalileo/politicamente.html.>
Acesso em: 23 mai. 2008.
SANTOS, J. A. R. Mini-calculadoras Eletrônicas. São Paulo: Edgard
Blücher, 1977.
SCHIFFL, Daniela. Um estudo sobre o uso da calculadora no ensino da
matemática. Santa Maria, 2006. Dissertação de Mestrado, UNIFRA.
SMOLE, Kátia Stocco; ISHIHARA, Cristiane Akemi; CHICA, Cristiane R.
Usar ou não a calculadora na aula de matemática? Disponível em:<http://www.mathema.
com.br/mathema/resp/calculadora.html>. Acesso em: 7 abr. 2008.
ZINI, Adriana; SILVA, Marinês F.; SALVADOR, Terezinha M. O uso da
calculadora na sala de aula. Disponível em: <www.caxias.rs.gov.br/geemac/_upload/encontro_
31.pdf>. Acesso em: 05 mar. 2008. |
sábado, 22 de agosto de 2015
CALCULADORA EM SALA DE AULA: VILÃ OU COADJUVANTE?
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário